Sistema Silo Bolsa na produção de sementes.

O SILO BOLSA é inestimável como ferramenta para segregar os grãos na hora da colheita. Nas próprias áreas de produção, permite o crescimento das empresas de sementes sem complicar a gestão no local de recepção e organiza muito melhor o trabalho de seleção de material que é enviado para a embalagem final.

A produção de sementes requer muito cuidado para obter um produto que atenda às necessidades do mercado. Desde o início da colheita, o monitoramento deve ser seguido com rigor para controlar as pragas e doenças e evitar, tanto quanto possível, qualquer stress que possa comprometer a viabilidade dos grãos produzidos.

Os grãos são muito sensíveis a problemas climáticos e bióticos, refletindo na energia do embrião da semente produzida. Mas depois de ter alcançado o objetivo inicial de produzir uma semente com maior potencial para gerar uma planta vigorosa, deve-se trabalhar para manter esse potencial durante o armazenamento e processamento de estágio até a hora de novas plantações para manter suas melhores características.

O sistema de armazenamento em Silo Bolsa permite manter isolados lotes individuais, realizar controles de qualidade antes da embalagem além de permitir a entrada organizada de cultivos iguais, independentemente da procedência, evitando perda de tempo e de recursos.

Para as sementes comerciais, este processo é mais complexo porque ele acrescenta o fato de ter vários cultivos que criam uma complicação, o dever de preservar a identidade dos lotes a fim de se identificar e evitar a mistura de variedades, bem como evitar a mistura de lotes de alta qualidade com outros que comprometam o produto final. Tudo isto deve ser feito no turbilhão da cultura, na confluência dos lotes de plantio de diferentes origens.

Aumento dos custos que gera o sobredimensionamento da estrutura para atingir estes objetivos são a principal preocupação e um dos grandes obstáculos para a hora de tentar aumentar os volumes de processamento e, consequentemente, aumentar o tamanho da empresa. Tudo isto é agravado, especialmente, no caso da soja, que não aceita atrasos na colheita, como uma chuva inesperada, a incidência de doenças de fim de ciclo, a deiscência das vagens causa grandes perdas de volume e de qualidade. Isso concentra a colheita para poucos dias e requer grandes quantidades de recursos para o transporte e recepção.

O medo de técnicas desconhecidas e o risco de comprometer com o seu uso uma trajetória obtida com anos de trabalho fez, inicialmente, os responsáveis técnicos e os cultivadores de sementes desconfiarem de seu uso. Porém, depois dos estudos realizados pelo Dr. Juan Carlos Rodrigues e sua equipe no INTA Balcarce, a partir de 2001, foram dissipando medos e colocando a tecnologia na forma e no momento certo para executá-lo.

Visto assim, os dois maiores produtores de sementes do oeste baiano começaram no ano de 2008, a entregar para seus produtores associados, silo bolsas para que ensacassem a sua produção por um período curto. Permitindo assim, fazer a análise de qualidade do grão colhido e organizando a entrada dos cultivos, minimizando os riscos de misturas de cultivos de grãos de qualidade ou de renda insuficiente para ser vendida como semente.

O primeiro fato que compreenderam é que o SILO BOLSA, no caso de produção de sementes, não é uma ferramenta de armazenamento, mas um instrumento de seleção.

Materiais sem qualidade de germinação são comercializados como grãos comuns, de consumo, quando e como o produtor preferir.
Desta forma, cada lote permanece no SILO BOLSA por um período médio de menos de um mês, quando enviam caminhões para retirar e fazer a entrada na unidade de processamento. Isso maximiza a utilização da infraestrutura de classificação, permitindo aumentar significativamente a capacidade operacional.
Algo semelhante ocorre com as empresas de industrialização de arroz, que geralmente são os fornecedores de sementes aos produtores no nordeste do Uruguai, principalmente na área da Rocha.
Já na Argentina, tanto para soja como para trigo, é realizada uma operação similar em todas as regiões produtivas e, no caso de espécies destinadas à forragem, como aveia, quando a demanda supera a oferta, recorre-se em algumas áreas para as sementes armazenadas em silos para suprir as que estão faltando.

A técnica de armazenamento de grãos em sacos plásticos, uma das mais bem sucedidas e difundidas na última década, não só no MERCOSUL, mas em lugares tão diversos como Austrália e Ucrânia, Canadá, África do Sul e Sudão, tem grande flexibilidade de utilização, o que lhe permite adaptar-se às necessidades dos produtores, e armazéns industriais para resolver alguns problemas que surgem na complexa cadeia de processos que cada um destes grupos apresenta. Os produtores de sementes encontraram com o SILO BOLSA uma ferramenta que lhes permite tornar mais eficiente e menos estressante uma etapa fundamental no seu processo de produção.


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Paulo Samir
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